G20 aprova dez princípios para o desenvolvimento da bioeconomia global

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Blog do IFZ | 12/09/2024

Na quarta-feira (11/09), representantes dos 19 países membros do G20, juntamente com as Uniões Europeia e Africana, aprovaram um conjunto de dez princípios destinados a orientar o desenvolvimento da bioeconomia global. O documento, resultado da quarta reunião da Iniciativa do G20 sobre Bioeconomia (GIB), realizada no Rio de Janeiro, visa promover cooperação técnico-científica entre os países e estabelecer diretrizes comuns para áreas estratégicas, como biocombustíveis, biodiversidade e biossegurança.

Baixe aqui o documento “G20 High-Level Principles on Bioeconomy

O texto aprovado será levado à Cúpula do G20, marcada para novembro no Rio de Janeiro, onde a presidência do grupo, atualmente exercida pelo Brasil, será transferida para a África do Sul. O Brasil, que assumiu a presidência do G20 no final do ano passado, após suceder a Índia, tem promovido a bioeconomia como uma de suas principais pautas, por meio da criação da GIB. Essa iniciativa visa estimular os países a compartilharem experiências e avanços no setor, como práticas de gestão sustentável de economias florestais e o uso estratégico da biodiversidade e seu patrimônio genético.

A ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, presente na reunião, destacou o foco na troca de experiências: “Nos dedicamos à troca de experiências entre os países, abordando temas fundamentais, como o uso da biodiversidade, a biotecnologia, bioindustrialização e biossegurança. Nosso objetivo é que esses princípios sirvam como base para o desenvolvimento da bioeconomia em suas diversas vertentes.”

Os dez princípios aprovados têm o potencial de impactar positivamente o cenário global ao promover a cooperação internacional em ciência e tecnologia, fortalecendo a produção de conhecimento conjunto e o desenvolvimento sustentável das economias nacionais.

O documento, disponível ao público, reflete o compromisso do G20 com uma abordagem inovadora e integrada para enfrentar desafios ambientais e econômicos globais.

Fonte: Agência Brasil