ACERVO FOME ZERO

Memória bibliográfica do Programa Fome Zero, desde a concepção inicial da Cartilha de Política Nacional de Segurança Alimentar - O Brasil pode matar a fome - que foi a base para a elaboração da estratégia Fome Zero - consolidada no Projeto Fome Zero -, até a adoção mundial pela ONU - Do Fome Zero ao Zero Hunger

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antes do Programa Fome Zero

Política Nacional de Segurança Alimentar [Governo Paralelo, outubro de 1991]

Política Nacional de Segurança Alimentar, elaborada sob a coordenação de José Gomes da Silva, durante as atividades do Governo Paralelo que nós fundamos em 1990 para fiscalizar Collor de Mello.

Esta cartilha resume,  numa linguagem que o povo possa entender, a Política Nacional de Segurança Alimentar do Governo Paralelo.

Esse projeto é a síntese de um ano de trabalho de representantes de ONGs, institutos de pesquisas, sindicatos, organizações populares, movimentos sociais e especialistas ligados à questão SAN de todo o Brasil.

O Programa Fome Zero no Brasil

Fome Zero, a Experiência Brasileira

O Brasil é hoje referência internacional quando se trata de políticas de segurança alimentar, desenvolvimento rural e de combate à pobreza. Três são as razões para isso. A primeira foi a incorporação dos objetivos da erradicação da fome e do combate à pobreza ao centro da agenda nacional. A inclusão destes objetivos como elementos organizadores da própria política macroeconômica brasileira é a segunda razão. E, por fim, a criação e consolidação de uma política e de um sistema nacional de segurança alimentar e nutricional, assentados em um novo marco legal e institucional e em um renovado conjunto de políticas públicas.
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Coleção Fome Zero, uma História Brasileira​

O objetivo dessa coleção é registrar a trajetória da estratégia Fome Zero, trazendo relatos e análises da construção, dos antecedentes, das conquistas, dos avanços, dos desafios e do impacto social dessa estratégia ao longo dos oito anos de sua existência.

O Fome Zero tem várias interpretações. Das mais generosas às mais críticas, passando por algumas até decisórias. Uma Política Pública, um programa de governo ou “uma campanha publicitária”? Uma estratégia ou uma “marca”
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No Volume I são apresentados os antecedentes, com a devida reverência a Josué de Castro, não por acaso mencionado em pelo menos uma dezena dos artigos, os caminhos percorridos pelo tema da Segurança Alimentar até se tornar parte da agenda de governo.
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O Volume II aborda a transformação da realidade e a construção de direitos, procurando demonstrar as diversas ações em curso para a efetivação de direitos fundamentais como o direito à alimentação e nutrição, à renda, ao trabalho e à proteção social.
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O Volume III aponta duas espécies de externalidades positivas associadas ao Fome Zero: o fortalecimento de instrumentos de gestão, de monitoramento e de diagnóstico da realidade sobre a qual se quer atuar, e a projeção internacional que o País angariou a partir da
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Do Programa Fome Zero no Brasil ao Programa Fome Zero no Mundo

Do Fome Zero ao Zero Hunger

O ano de 2020 já bate à porta. Isso significa que já se passou um terço do prazo fixado para que sejam alcançados os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. De fato, temos presenciado um crescente compromisso mundo afora com a visão Fome Zero. Os países têm avançado na montagem de plataformas capazes de mostrar o quanto progridem a cada ano. O sistema Nações Unidas e seus parceiros de desenvolvimento não têm poupado esforços para facilitar esses mecanismos, estabelecendo instrumentos de monitoramento, de promoção de diálogos sobre políticas e do intercâmbio de experiências entre os Estados Membros e seus parceiros na construção da Agenda 2030.
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Pós Programa Fome Zero, Agenda 2030

A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável é um chamamento ao compromisso político decisivo para a erradicação da fome até 2030. Este compromisso é fundamental, mas por si só não é suficiente. Somente conseguiremos erradicar a fome se os países traduzirem seus compromissos em ações concretas para acabar com o círculo vicioso que aprisiona as pessoas pobres e famintas do mundo.

Em que pesem os avanços na luta contra a chaga da pobreza e da fome nas últimas décadas, esses objetivos estão ameaçados e podem até mesmo ser revertidos tendo em vista que os conflitos, a mudança climática, o crescimento da população e as alterações nos padrões da dieta apresentam novos desafios.

De acordo com as últimas estatísticas, quase 60% das 815 milhões de pessoas que sofrem de fome no mundo vivem em países afetados por conflitos. Todos somos testemunhas dos terríveis impactos dos confrontos em lugares como a Somália, a República Árabe-Síria, o Yemen, ou o nordeste da Nigéria. Os conflitos em curso nestes e em outros países provocaram o deslocamento de milhões de pessoas, alterando drasticamente – ou até mesmo destruindo – sistemas agrícolas e cadeias alimentares. E ajudam a explicar porque o número de pessoas com subalimentação crônica no mundo aumentou nos últimos anos.
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