Renato Lôbo, Tays Siqueira, Everton Martins, André Lima e Ana Catarina da Cunha no Brazilian Journal of Development | 13/04/2021
DOI:10.34117/bjdv7n4-326
Esse artigo buscou realizar um estudo de referencial teórico para apresentar as contribuições da implantação de sistemas agroflorestais na recuperação de áreas degradadas e a importância no contexto local das comunidades, na resolução de problemas sociais e ambientais.
A recuperação de áreas degradadas é uma estratégia importante adotada como caminho para a sustentabilidade dos ecossistemas, que poderá contribuir positivamente não só na agenda social e econômica das comunidades, como também promovendo a subsistência da humanidade.
Dito isso, abordaremos os mecanismos da degradação ambiental, os conceitos de sistema agroflorestal, as modalidades praticadas em conformidade com as realidades locais das comunidades alvo, a intervenção da proposta, listaremos indicativos das espécies e posicionamento adequado para a formação dos sistemas, as formas de realização de diagnóstico rápido e participativo, a forma de elaboração do arranjo ou desenho de SAF.
Como resultados foi possível concluir que a recuperação de áreas degradadas requer profundo conhecimento local do lugar a ser intervisto, compreensão da cultura, dos dizeres e fazeres locais, e entendimento de que a efetividade só é alcançada quando a recuperação e o uso responsável ocupam um lugar de privilégio e importância na vida da comunidade de forma orgânica.
Foi possível inferir que os SAFs proporcionam aumento da biodiversidade, regulação de ciclo hidrológico, controle erosivo, do assoreamento e ciclagem de nutrientes.
Renato Lucas de Lima Lôbo é Mestre do Programa de Tecnologias Ambientais, pelo Instituto Federal de Alagoas –IFAL/PPGTEC
Tays Myrelle de Vasconcelos Siqueira é Mestranda do Programa de Tecnologias Ambientais, pelo Instituto Federal de Alagoas -IFAL/PPGTEC
Everton Santos Martins é Biólogo pela Universidade Federal de Alagoas –UFAL
André Suêldo Tavares de Lima é Doutor em Agronomia pela UNESP, Campus Jaboticabal
Ana Catarina Monteiro Carvalho Mori da Cunha é Doutora em Ciências Florestais, com ênfase em Silvicultura pela Universidade Federal de Viçosa (UFV)